3º S[PLURAU]

3º S[PLURAU]

Cenários alternativos de

planejamento territorial

para o século 21

17 a 20

de junho

2024

Urbanologia

O objetivo principal deste Seminário é contribuir para a formulação de um conhecimento urbanológico capaz de alicerçar planificação territorial de outro e novo período histórico.

É um projeto científico e uma estratégia política vivenciados, talvez, em seus momentos iniciais.

Os elementos por ora apresentados ao debate são dois.

A comunicação de Milton Santos na sexta Conferência Internacional do Docomomo, em Brasília, em setembro de 2000.

Em versão editada, o original dessa conferência está disponível neste site.

Outra referência é o livro organizado por Renato Balbim, Mónica Arroyo e Cristine Santiago:  Brasil popular, circuitos da economia urbana e políticas públicas.

Publicado pelo IPEA, em 2023, essa publicação representa a potência analítica e política trazida com uma das obras clássicas de Milton Santos: Os Dois Circuitos da Economia Urbana dos Países Subdesenvolvidos, de 1979.

Esse livro é um marco pioneiro do pensamento crítico das disciplinas projetuais, como o planejamento urbano e regional e o urbanismo.

SISAL

Pontos de partida

O saber local

Lugares de los saberes: diálogos abiertos

La semilla es la metáfora original: cae en el suelo, en una hendidura del terreno, y se nutre de la sustancia de la tierra. Octavio Paz – Corriente alterna, 2000, p. 26.

A través del recurso de la idea-concepto de lugar han sido desarrollados análisis críticos de la modernidad que ensayan la sustitución del concepto de espacio que oriento tantas modernizaciones responsables de la destrucción de culturas y formas alternativas de organización de la vida colectiva. A1 tiempo, mediante la idea-concepto de saber se manifiesta, delante de inversiones reflexivas, retomada al diagnóstico de los efectos nocivos de la tecno ciencia, asociada al desvanecimiento de la pauta humanista, y de la producción científica que, abrigada en los códigos del racionalismo occidental, niega el dialogo con el sentido común. Así, lugar y saber son verdaderos nortes reflexivos, que posicionados en el presente implican futuro.

RIBEIRO, Ana Clara Torres. Lugares de los saberes: diálogos abiertos. In: Por uma sociologia do presente: ação, ténica e espaço. V. 5. Rio de Janeiro, Letra Capital, 2013, p. 17-27.

A territorialidade é um atributo do território ou dos seus ocupantes? Vivo o meu cotidiano no território nacional ou no lugar? Essas perguntas me parecem importantes porque estão ligadas ao que eu chamaria de saber da região em contraposição ao saber do expert internacional. Este, cada vez mais, é chamado a falar sobre o lugar, quando no máximo deveria fazer uma palestra de dois dias e ir embora. Porque o saber local, que é nutrido pelo cotidiano, é a ponte para a produção de uma política – é resultado de sábios locais. O sábio local não é aquele que somente sabe sobre o local propriamente dito; tem de saber, mais e mais, sobre o mundo, mas tem de respirar o lugar em si para poder produzir o discurso do cotidiano, que é o discurso da política. Por conseguinte, o expert de fora vem como aquele que atiça a brasa como um fole.

SANTOS, Milton. O território e o saber local: algumas categorias de análise. Cadernos IPPUR, Rio de Janeiro, Ano XIII, n. 2, 1999, p. 15-26.

Graficar: o que podemos aprender uns com os outros

O verbo “graficar” é um exemplo singelo do que se pode aprender coletivamente.

Em espanhol, o termo foi empregado de modo pertinente em uma das discussões da comissão organizadora deste Seminário, suscitando, de imediato, curiosidade:

Considerando que a palavra “graficar” significa o acto de representar dados/informação em gráficos, gostaria de saber se é válido dizer por exemplo que «os dados encontram-se graficados na figura…» ou «os dados foram graficados…» Em suma, gostaria de saber se o verbo “graficar” existe em português.

Desde já, muito obrigada.
Maria Ferreira Bióloga Cascais, Portugal 11K

Não encontro a forma graficar nem em dicionários brasileiros nem em portugueses. No entanto, o verbo graficar existe em espanhol e é, segundo o dicionário da Real Academia Espanhola, usado em Cuba, Argentina, Chile, Salvador e Uruguai; significa «representar mediante figuras e símbolos». Parece, portanto, tratar-se de um hispanismo, que pode ter pertinência expressiva em português, sobretudo se com a palavra se pretende dizer especificamente «representar por gráfico ou diagrama», uma vez que grafar, possível alternativa vernácula, significa só «representar a linguagem por sinais gráficos», ou seja, «escrever, ortografar».

Carlos Rocha 17 de maio de 2010

SISAL pretende algo semelhante: graficar territórios e estudar localidades e lugares. E desenhar cenários possíveis.

Territorialistas

É um convite à participação.

Para tratar do assunto, a reunião realizada no dia 20 de junho de 2024 promoveu os passos iniciais para a criação desta rede constituída por sujeitos devotados à pesquisa, à ação e à política territorial.
A estratégia, já em curso, objetiva estabelecer conexões indissociáveis entre técnica e política, entre potencial de conhecimento científico apropriado por sujeitos territorializados e planos, projetos e ações possíveis de serem efetivados por agentes sociais.

 

Ações territorializadas, um exemplo

Eco Parque Escola: a way of teaching to protect the environment. In: Climatewunderkammer – The 18th International Architecture Exhibition, Collateral Events of La Biennale di Venezia. Solutions To Adapt To Climate.